Tuesday, August 31, 2010

A REVOLTA MOTIVA A FÉ



Para que a fé se manifeste é necessário haver coragem, e para que haja coragem é preciso revolta contra a situação, o que exige a ação da fé. A revolta nesse aspecto, vem a ser, então, mãe da coragem, que, por sua vez, impulsiona uma atitude de fé. O Senhor Jesus é o autor e consumador da fé; Ele nos tem dado o dom da fé sobrenatural para que a exercitemos no cumprimento da Sua palavra.
A Bíblia mostra que Deus permite a ação do diabo no mundo, ainda que o seu tempo já esteja determinado (Ap. 2.10; 12.9), mas em compensação, nos deu uma arma capaz de neutralizar toda e qualquer ação maligna: a espada do Espírito Santo, que é a Sua Palavra.
A fé que temos no coração foi depositada pelo Espírito de Deus para que façamos uso dela como única arma contra o mal. Sabemos que toda e qualquer conquista tem um preço, e o preço do bem é a vitória sobre o mal. Não se pode conquistar definitivamente nada de bom sem que antes se vença completamente o mal.
O Senhor Jesus deixou isso bem claro ao ensinar que, quando o valente guarda a casa, estão seguros todos os seu bens, sobrevindo, porém, um mais valente, vence-o e toma tudo. Ora, esse tem sido o princípio da vitória desde o início da humanidade. Vence aquele que é mais forte!
A história dos filhos de Israel mostra isso claramente. A terra de Canaã fora prometida a Abraão, a Isaque e a Jacó. Mas, para que os filhos de Israel pudessem viver nela e gozar de todos os seus benefícios, foi necessário desalojar todos os moradores intrusos que ali estavam.
A Ordem de Deus era para que o Seu povo derrotasse completamente os inimigos. Não poderia haver alianças, concessões ou exceções. O povo não poderia ter pena do inimigo sob nenhuma hipótese. O espírito de luta, de guerra, que leva à vitória, tem de ser esse. A vitória tem de ser total e completa
A vitória do bem sobre o mal só é possivel se houver o confronto direto. O diabo não pode continuar dominando e se apossando daquilo que foi prometido a nós. Penso que aí está a causa do fracasso da maioria dos cristãos. Muitos deles têm pensado que, pelo fato de terem sido lavados no sangue do Senhor Jesus, serem batizados com o Espírito Santo e fiés à igreja, serão automaticamente abençoados aqui na terra. Não! Mil vezes , não.
Para que se tenha a vida abundante prometida, há necessidade de se lutar contra aquele que tem bloqueado o caminho e vencê-lo. Do contrário, a promessa se tornará como uma miragem. Nosso Senhor disse claramente que não veio trazer paz à terra, mas espada! E esta é uma arma de ataque e defesa! se não utilizarmos a espada do Espírito contra o diabo, ele usará a dele contra nós! Se nós a temos e não fazemos uso dela contra o nosso inimigo número um, então jamais conquistaremos a nossa terra prometida!
A ordem é atacar, vencer e conquistar.
A verdadeira fé somente se completa em nosso coração quando é movida pela revolta santa contra o inimigo e tudo o que nos oprime.

Bispo Macedo

Monday, August 30, 2010

Reunião do Bispo Macedo (audio)



O MEDO

Medo é um estado de perturbação resultante da idéia de um perigo real ou aparente, ou da presença de alguma coisa estranha. A dúvida é o elemento gerador do medo. Não só do medo, mas de todas as fraquezas humanas. A dúvida também é a mãe das preocupações, dos ciúmes doentios, das desconfianças, dos receios.

O medo de perder tem impedido a pessoa de agir. Assim, os fracassos do passado têm emperrado o avanço na conquista do futuro. Quem se mantiver longe da dúvida, também se manterá longe da derrota.

Daí a razão da fé. Fé é certeza.

Assim como a dúvida é resultante da ação de um espírito maligno, a fé inteligente é a ação do Espírito de Deus. Ele jamais conta com o tímido ou medroso para Seus projetos. Antes, tem escolhido pessoas que confiam nas Suas promessas como o fizeram no passado os heróis da fé.

Quem nEle crê não tem medo nem se intimida diante dos desafios da vida. Ao contrário: duvida do sucesso do mal. Isto é, duvida da própria dúvida!

“…a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará.” (Habacuque 2:3)

Bispo Edir Macedo


Saturday, August 28, 2010

A CONQUISTA DA COROA DA VIDA


"Conheço a sua tribulação, a tua pobreza, mas tu és rico, e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus, e não são, sendo antes sinagoga de Satanás. Não temas as causas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor, de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte" (Apocalipse 2.9-11).
A igreja de Éfeso, naturalmente, não tinha passado pelas mesmas tribulações que a igreja de Esmirna. Pelo contrário, ela se tornara importante, influente, e uma das mais famosas do mundo. No entanto, mereceu repreensão do Senhor por ter abandonado o seu primeiro amor. Já a igreja de Esmirna era atribulada, pobre, e ainda teria de sofrer, pois alguns membros seriam presos e colocados à prova, culminando numa tribulação de dez dias. Para com ela não houve nenhuma censura da parte do Senhor Jesus. Se a igreja de Éfeso tivesse sofrido as tribulações que Esmirna sofreu, certamente não teria abandonado o seu primeiro amor. Talvez seja essa a principal razão por que Paulo disse: "... mas também nos gloriemos nas próprias tribulações...
"Quanto aos dez dias de tribulação, podem significar tanto um curto prazo ou um período limitado de tempo. A tribulação referida pode ter sido a perseguição implacável do imperador romano Domiciano, que aconteceu num período breve de tempo. Foi, porém, extremamente cruel.
"...Sê fiel até à mote, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
O vencedor, de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte" (Apocalipse 2.10-11).
A fidelidade faz parte do caráter daqueles que nasceram de novo e, por isso mesmo, eles são moradas do Espírito de Deus. É nas tribulações que a fidelidade fica transparente, pois é muito fácil ser fiel quando as coisas vão bem. O Senhor Jesus tinha motivos para considerar essa igreja fiel, e até estimulá-la a continuar assim até a morte, uma vez que as provações por que ela tinha passado testificavam a seu respeito.
Entretanto, não é suficiente ser fiel apenas durante um tempo, ou a maior parte dele, mas durante todo tempo até a morte! Este é o requisito para a vitória total e a conquista da coroa da·vida.

Que Deus os abençoe, abundantemente.

Friday, August 27, 2010

JESUS andando sobre as águas

A LIÇÃO DO RATINHO

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali... Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado!

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!


Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.

E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos! 



Thursday, August 26, 2010

REVOLTA



A revolta é uma energia. Serve para o bem ou para o mal, depende de quem a dirige. A maioria das pessoas revoltadas tem usado essa força para o mal. O jovem revoltado com problemas familiares descamba para as drogas e até para a criminalidade. A pessoa num beco sem saída usa sua revolta para acabar com sua vida. O traído usa sua revolta para se vingar de quem o traiu. Assim sendo, cada um usa sua revolta como combustível para queimar.
O revoltado é inconsequente quando usa sua força para o mal. Por conta disso, ele tem assumido sua posição de perdido e exteriorizado sua revolta em forma de ódio.
Imagine essa revolta a serviço de Deus! O resultado será exteriorizar o ódio contra as forças espirituais do mal, causadoras das injustiças. Com a direção Divina, esse poder não só vai reverter a própria situação, mas de toda a coletividade. Ou seja, a revolta, quando usada em parceria com Deus, promove o bem estar pessoal e dos familiares. Como? Permitindo-se ser possuído pelo Espírito de Deus.
Faça um teste. Coloque sua revolta a serviço de Deus. Sua revolta vai despertar a fé pura e você vai arrebentar!

Wednesday, August 25, 2010

O PECADO E O PERDÃO


O perdão é fruto da ação do Espírito Santo em nós. Uma pessoa não pode perdoar outra perfeitamente se não houver da parte do Espírito de Deus uma ação direta no coração da ofendida, capaz de convencê-la a isentar de culpa ou perdoar quem a ofendeu.

É verdade também que o Espírito Santo, sendo Agente do perdão, produz em nós o arrependimento, através do convencimento do pecado, livrando-nos de guardar ódio, rancor ou qualquer ressentimento de alguém.

O perdão independe do arrependimento

É evidente que o princípio do perdão funciona independentemente do arrependimento, haja vista ser uma ação unilateral, ou seja, tem de partir da pessoa ofendida, ainda que o ofensor não tenha tomado qualquer atitude no sentido de receber o perdão.

Isso porque exprime uma qualidade, segundo o caráter do próprio Deus. Consideremos o procedimento do Senhor Jesus, já pregado na cruz, quando disse, referindo-Se aos Seus próprios adversários e assassinos, que d’Ele escarneciam: “...Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem...” (Lucas 23.34).

Ele não só orou por eles como também os defendeu diante do Pai! Um caráter assim se encontra apenas naqueles que têm as suas emoções controladas totalmente pelo Espírito Santo.

Da mesma forma aconteceu com Estêvão, que, enquanto estava sendo apedrejado, orou: “...Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.” (Atos 7.60).

Quantas vezes, enquanto estamos sendo também apedrejados, no sentido figurado, oramos pedindo vingança, justiça, fogo do céu, o peso da mão do Senhor, etc.?

Mas o autêntico cristão reage diante do ódio e das ofensas recebidas com o mais profundo amor, em forma de oração e perdão. Mas como pode o perdão ocupar o lugar da ira?

A personalidade humana é fruto do meio em que vive, ou seja, da sociedade materialista reinante neste mundo, e isso cria no homem o sentimento de autodefesa, do tipo “olho por olho, dente por dente”.

Deus, conhecendo a natureza humana, até permite que o cristão venha a se irar, devido às circunstâncias, sem que essa ira seja pecado, conforme vemos: “Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai.” (Salmos 4.4); “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo.” (Efésios 4.26,27).

Observamos que a ira em si não é pecado, desde que seja momentânea. Todos os seres humanos estão sujeitos a ela; os cristãos, por mais espirituais que pareçam, são passíveis dessa reação natural, fruto das suas emoções.

Ela não pode, entretanto, ultrapassar uma noite e continuar no outro dia. Permanecendo a ira, é como se abrisse um espaço no coração para o diabo. Como agir, então, mediante a ofensa de alguém?

Se o amigo leitor não consegue controlar as emoções de ira, é melhor esperar os momentos de tensão nervosa passarem e, então, parar e analisar cuidadosamente as circunstâncias que produziram a situação.

Procure levar em consideração o motivo do ofensor, colocando-se no lugar dele, e certamente o Espírito Santo fará a Sua parte na retirada daquela ira.

Tudo isso é muito difícil de colocar em prática, quando a pessoa não está realmente interessada em viver o cristianismo e pautar a sua vida pelos padrões bíblicos. Quando, entretanto, deseja sinceramente andar nas pegadas do Senhor Jesus, então nada nem ninguém poderá impedi-la.

Retirado do livro "Estudos Bíblicos", do bispo Macedo.

Monday, August 23, 2010

JESUS E O GADARENO

JESUS CURA UM CEGO

CEGO BARTIMEU

PERDOAR FAZ BEM

Quem nunca teve o coração dilacerado por uma mágoa? E se a dor é forte, o antídoto para curar as feridas é o perdão. O ato de perdoar é tão sublime que está presente na oração do Pai Nosso e em tantas outras passagens da Bíblia.  E se ele causa bem estar do ponto de vista espiritual, a falta dele pode trazer malefícios à saúde física. Confira entrevista com o psicólogo e psicoterapeuta Gustavo Pereira Mohallem que enfoca se existe uma hora certa para pedir perdão; como perdoar de verdade e as diferenças entre perdoar e desculpar. 
Que doenças emocionais podem ser acentuadas ou surgir a partir de uma mágoa?
A mágoa proveniente da falta de perdão pode evidenciar sintomas físicos,  como torcicolo, escoliose, lombalgia, insônia; assim como potencializar sofrimentos mentais (chamados por muitos de "Transtornos"), sendo eles: Depressão, o TOC. (Transtorno Obsessivo Compulsivo), Síndrome do Pânico, Transtorno Bipolar do Humor, entre outras neuroses. Considero aqui a grande possibilidade de a pessoa já ter uma pré-disposição biológica e assintomática para tais sofrimentos, e o agravante da mágoa não trabalhada e perdão não liberado acarreta certamente consequentes agravos emocionais.
É possível aquela ideia popular “posso até perdoar, mas não esquecer”?
Perdoar faz-se como princípio, uma decisão, uma escolha. Onde se pratica uma renúncia ao sentimento de rancor e raiva. O esquecimento é apenas uma conseqüência. Ele vem quando deixamos de dar atenção ao acontecimento e colocamos nosso foco de atenção na assertiva decisão de liberar a pessoa de nossa consciência e seu erro. Não preciso esquecer o que fizeram, mas lembrar sem sofrer, sem se angustiar, afinal, o perdão já foi liberado.
Qual a hora certa para pedir perdão ou perdoar?
A partir do momento que a mágoa começa a interferir na sua vida, no seu humor, nos seus relacionamentos. Não existe um limite de tempo. Sempre é tempo de perdoar e de pedir perdão. A mágoa é como se fosse uma mochila cheia de grandes pedras. Decidindo pelo perdão, eu decido trazer à tona a liberação a quem me magoou e assim torno leve o meu fardo; deixando de carregá-la comigo.
Como perdoar de verdade?
De coração sincero, estando inteiro e consciente da decisão. Pode ser até doloroso, mas todos que já perdoaram se sentiram melhores após liberarem o perdão. E não importa se é a primeira vez que se perdoa. Como diz o nosso bom e sempre manual de fé e regra prática: Perdoe até setenta vezes sete.
Guardar mágoa pode impedir a pessoa de ter êxito na vida?
Sim. A partir do momento em que começamos a "guardar mágoas", estender sofrimentos e histórias mal resolvidas, automaticamente nos privamos de pessoas, nos excluímos de opções, ou mais ainda, deixamos de praticar a segunda chance e transformar ou ter uma transformação de vida. Além do mais, quem guarda mágoa fica sempre lembrando da ferida e não vive a vida plenamente, sempre ficará com aquela sensação de que está faltando algo, que na verdade é o perdão.
Qual a diferença entre perdoar e desculpar?
Desculpar é um verbo costumeiro, corriqueiro do dia a dia. A prática de sua fala está automatizada na nossa linguagem, enquanto que o perdão soa com honestidade e aciona uma conjugação mais visceral, isto é, apesar de vermos aqui somente uma questão de nomenclaturas, o perdão é bíblico, é sublime, e quem perdoa cresce como ser humano.
Por que há pessoas que perdoam mais facilmente que outras? Já se nasce com essa capacidade ou se aprende ao longo do tempo?
Existem pessoas mais prontas para perdoar do que outras. Parece um tanto quanto polêmica esta frase, ou mesmo aberta a se questionar. Mas o perdão se aprende, se pratica e muitas vezes não se sente, apenas se decide por querermos estar mais inteiros conosco mesmos e com o outro. E se eu realmente me importo comigo, com minhas emoções e sensações, não me deixarei dominar pelo ódio e rancor. Decido, escolho estar livre e acessível a quem porventura faltou comigo. E quando a gente perdoa, vê o quanto aquilo fez bem e vai aprendendo na prática a liberar perdão em outras situações.

Sunday, August 22, 2010

OS LENÇÓIS SUJOS


LENÇÓIS SUJOS
Um casal, recém-casados mudou-se para um bairro muito tranqüilo.
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! - Está precisando de um sabão novo.
Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, Será que a outra vizinha ensinou???  Porque eu não fiz nada.
O marido calmamente respondeu:
- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
E assim é.
Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e limitações.
Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.
Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.
Lave sua vidraça.  Abra sua janela. 




Saturday, August 21, 2010

De mendigo a empresário - Motivação

PROJETO LER E ESCREVER


Adolfo Sampaio, 58 anos, hoje é um empresário bem sucedido e universitário. Até aí nada anormal para uma pessoa que luta pelos seus objetivos sem olhar para as dificuldades. Porém, para Adolfo, estudar foi um desafio muito maior do que podia imaginar. Isso porque até os 45 anos ele era analfabeto. No entanto, após conhecer o projeto da Igreja Universal intitulado “Organização Ler e Escrever”, sua vida  e sua trajetória rumo ao sucesso começaram a mudar.

Nascido em Uberlândia (MG), Adolfo sempre teve uma vida na roça. O pai, agricultor, não investia na educação dos filhos. Por morarem na fazenda, o trabalho era a essência da família. Porém, esse pensamento incomodava Adolfo, que queria ter uma vida diferente e longe da agricultura.

Foi quando resolveu sair de casa aos 17 anos de idade. “Meu objetivo era crescer na vida, ter meu próprio negócio”, revela. Mas, como ser um empresário se não sabia sequer escrever o próprio nome?

Então, como não detinha de conhecimentos e não imaginava que poderia chegar aonde queria, procurou emprego como motorista de ônibus e por lá ficou por 18 anos até ser demitido por não se alfabetizar, após uma exigência da empresa. Com a indenização, resolveu seguir sozinho. Viajou até São Paulo e comprou bijuterias para vender de porta em porta pelas ruas da cidade.

Passado um tempo, sua lida solitária acabou quando abriu uma sociedade com uma conhecida. Com a loja aberta, as vendas iam bem, mas o obstáculo de não ser alfabetizado o impedia de tratar negócios conversar com representantes comerciais e até de preencher ou assinar cheques. Era submisso aos próprios funcionários e ficava na dependência deles para tirar nota fiscal e resolver outras questões financeiras, fazendo-o se sentir humilhado.

Apesar das dificuldades, Adolfo sempre foi avesso a tudo que se referia ao evangelho. Mas, como precisava realizar uma cirurgia de retirada do apêndice, recorreu a Deus para que tudo lhe saísse bem: “Quando estava na mesa de operação, olhei para cima e disse que se fosse tudo bem comigo procuraria uma igreja e entraria na primeira que visse assim que saísse do hospital”.

Foi então que, ao chegar em casa, ligou a tevê na Rede Record – algo que jamais acontecera antes, visto “detestar evangélicos” e, no programa em questão, viu um bispo da Igreja Universal convidando as pessoas para irem até uma reunião. Assim, como em um ímpeto de entusiasmo, foi dirigindo até a igreja, apesar de estar recentemente operado.

Ler e escrever

Ao terminar a reunião, uma obreira foi ao seu encontro e ambos começaram a conversar. Adolfo (foto ao lado, quando ainda era analfabeto e abaixo já na universidade) falou-lhe do problema com a escrita e leitura, mas a obreira tinha na ponta da língua uma solução para seu dilema. E, então, após orientá-lo a continuar as correntes na igreja, informou-lhe sobre o projeto da Igreja Universal que ajuda alfabetizar jovens e adultos: o Projeto Ler e Escrever.

Assim, Adolfo se inscreveu no projeto. Os momentos de aprendizado eram difíceis para uma pessoa que passou os seus 45 anos de vida sem tocar em caderno ou livro. E não era raro a professora ter que pegar em sua mão para lhe ajudar a escrever.

Adolfo era um dos alunos mais velhos da turma, mas isso não o intimidava. Sua intenção era concluir o primeiro passo para que o segundo fosse dado com a conclusão do ensino fundamental. Determinado, em seis meses já sabia ler e escrever. “Não escrevia muito bem, mas escrevia e lia tudo, passando a preencher meus cheques também”, afirma.

Alguns meses depois, Adolfo viu que era hora de separar a sociedade. Para lhe ajudar nos negócios, chamou o filho Marco Antônio, seu braço direito. Bastante dedicado, o rapaz, de 22 anos de idade na época, tinha na veia, além da responsabilidade com a empresa do pai, a adrenalina da juventude.

Um certo dia, portanto,  Marco Antônio ligou para o pai dizendo que iria acampar com alguns amigos. Adolfo e a mãe do jovem, preocupados, pediram para que o filho não seguisse viagem. Adolfo aconselhou o rapaz a ir para a chácara da família, por considerar o local mais seguro. Foi inútil. Insistente, Marco Antônio e os amigos seguiram viagem pela rodovia em um carro que havia sido um presente dos pais de uma das amigas dele, por ela ter passado no vestibular. Após 30 quilômetros, o carro capotou com os jovens dentro. A moça, dona do veículo, morreu na hora e Marco Antônio teve um traumatismo craniano, chegando a ser levado com vida para o hospital, mas acabou não resistindo. Dos cinco integrantes, apenas os dois jovens perderam a vida de forma trágica e repentina.

Adolfo, já na igreja, e tendo conquistado alguns benefícios de sua fé, ficou abalado e sozinho na loja. A tristeza e a angústia que tomara conta dele, aos poucos, aumentavam. Não conseguia entender o motivo de ter perdido seu filho, sendo que buscava a Deus constantemente. Até que um dia viu a entrevista de um bispo da IURD que perdera um filho também na mesma época. Segundo Adolfo, na entrevista, o bispo dizia que “não podia deixar as coisas de Deus por causa da morte do filho”. Essa era a força que Adolfo precisava para seguir em frente. Refletindo sobre a tragédia, percebeu que não podia mais recuar; para ele, voltar atrás não mais faria sentido, já que seu filho não voltaria mais.

Persistente, Adolfo continuou fazendo seus propósitos de fé na igreja. Conquistou carros, casas, chácaras, o estabelecimento comercial estava crescendo, mas ele ainda não se sentia completo. Já sabia ler, escrever, assinar seus cheques e já conseguia até fazer o balanço da empresa sozinho, mas seu sonho de entrar na faculdade ainda não passava dos pensamentos.

Então, partiu para um novo desafio. Como já havia sido alfabetizado pelo Projeto Ler e Escrever, da Igreja Universal, resolveu se matricular em uma escola para concluir o ensino fundamental. Quando terminou, decidiu dar mais um passo, matriculando-se no ensino médio. Depois de um tempo, já tendo terminado os estudos, perguntou à diretora de sua escola se podia fazer o vestibular. Ela disse que sim.

A partir daí seu sonho foi se realizando. Sem pensar, e tendo sua vida financeira bem sucedida, Adolfo, então com 58 anos, prestou o vestibular pela primeira vez para o curso de Administração de Empresas.

Emocionado, ele reflete e se projeta ao passado, ao tempo em que trabalhava como agricultor e motorista, e que depois passou a ser dependente dos próprios funcionários. Sobre sua vida, Adolfo admira-se da própria trajetória: do Ler e Escrever da Igreja Universal do Reino de Deus para a faculdade, que o ajudará a administrar ainda melhor sua empresa.